Uma vez, à muito tempo atrás, conheceste uma rapariga e deste-lhe o nome de Amante. Dançaste com ela por todas as salas no mais fresco dos Verões. Mas então o Outono chegou, ela desapareceu e tu não te consegues lembrar para onde ela te disse que ia. Mas agora sabes que ela se foi embora de vez, porque te deixou escrita uma canção que não queres cantar por não te conseguires lembrar do som que o cabelo dela fazia quando se perdia no ar.
Mas dizia assim:
Eu acredito que os Amantes devem ser acorrentados juntos, atirados para um Fogo com as suas canções e letras, e deixados lá a arder, deixados lá a arder na sua arrogância