Apresenta-vos o seu coração. Grande, brilhante e nem precisou de chegar ao fundo para perceber logo que estava cheio de luz, tão simples e tão quente, ao princípio nem sabia muito bem o que fazer com ele mas percebeu rapidamente que não tinha ganho o coração, tinha sido ele a ganhá-la primeiro e tudo o que fez foi aceitá-lo, apertá-lo contra o seu e assim juntou-os aos dois, como se eles precisassem de ajuda. Eventualmente juntar-se-iam sozinhos. Ainda por cima a pressa foi a melhor amiga da perfeição, afinal os corações precisavam um do outro para bater melhor e assim ficaram. Ainda não soube mais casos de finais felizes, aliás, tem quase a certeza que não conhece nenhum, mas ainda acredita neles. Quer um. Não tinha encontrado um coração que afinal de contas lhe pertencia?