
...sabe a maracujá, sabe a banana.
Como podem verificar, a categoria do título de cada post tem vindo a aumentar a olhos vistos. Eu sei que posso parecer maluca, mas esta... "música" resume em poucas palavras esta última semana das minhas férias. Disparate, cabeças baralhadas, músicas que lá ficam, saudades. Das horas mortas, das horas vivas, de falar a sério e a brincar, de me obrigarem a comer uvas e jogar cartas até à exaustão. B,F,M,S. S. A M sabe do que estou a falar; do rapaz que olha mas não vê, bem à personagem do Tim Burton. Olhou, não viu, não vai ver mais, perdeu. Já era, nunca foi, nunca será. Fim.
Mas mudando completamente de assunto, bye bye férias! Vou ter saudades de ter saudades da rotina, gostava de nunca me cansar de Lisboa. Mas (in)felizmente, faz parte da magia das férias de Verão sentir saudades, para depois os meses passarem tão devagar até próximo Julho. Já não vou ter este metal todo nos dentes, já nem sequer vou ser a mesma Marta que sou hoje. - será impressão minha ou é a primeira vez que menciono o meu nome num post?
Li em algum lado que assim que começamos a conhecermo-nos a nós próprios, paramos de crescer. Até que ponto será verdade, se a maior parte das filosofias de vida que se espalham por aí, têm como objectivo o auto-conhecimento e ao mesmo tempo a aprendizagem com os erros, etc etc etc, no final das contas, o nosso crescimento como pessoa? Sinceramente, estou mais virada para a primeira afirmação. No fundo ninguém se quer conhecer assim tão bem, uma vez que é muito mais fácil reconhecer e apontar os defeitos dos outros do que os nossos...
Cá para mim, acho que é bom conhecermo-nos o suficiente para saber impôr os nossos limites, saber dizer que não quando for preciso. Porque também é no Verão que há mais propostas e vontade de responder "siiim" a todas...
É óptimo mudar e sentir a falta das coisas (ou de pessoas!), nem que seja só por um bocadinho! Conheçam-se o suficiente para saber que quem gosta de nós sentirá sempre a nossa falta, mas ao mesmo tempo, estará sempre perto. Como a história do "c* do Francisco" - vai-se lá saber a que é que sabe, nem fui eu que começei com esta - que, na minha cabeça, vai estar sempre cheio de areia à minha custa e me deixa com tantas saudades...
Bem vindos à Terra.