
Hoje foi um daqueles dias que não deviam acabar tão depressa, mas infelizmente, as mães têm o poder de nos mandar para casa num stress, com vontade que os autocarros voassem. Como sempre, o tempo está contra mim. O facto de eu ser terrivelmente pessimista definitivamente não ajuda, mas começo a achar que realmente não tenho sorte nenhuma com transportes públicos (e não só). Outra das minhas grandes capacidades é de me afastar completamente do tema, por outras palavras, divagar. Por isso, a partir de hoje, vou tentar corrigir isto, limitando-me um bocado ao meu tema proposto de hoje que é exactamente, a felicidade que a amizade nos traz.
Não sou daquelas raparigas que são DoIdInHaS pElUs MiGuHs (credo, acho que isto já nem sequer existe!) mas a verdade é que tenho muito que lhes agradecer. Afinal, o que seria de nós sem eles? As vezes não vos dá uma vontade enorme de os abraçar e dizer o quanto gostam deles mas não o fazem com medo que vos achem completamente doidos/passados/fritos da cabeça? Gostava de lhes dizer o quanto gosto deles, o quanto preciso deles e por isso aproveito o Natal para os mimar mais possivel (sim, eu ainda me dou ao trabalho de juntar dinheiro para comprar "lembrançinhas" para todos). A tarde de hoje foi passada quase na sua totalidade entre a Baixa e a zona do Chiado, provavelmente as minhas zonas preferidas de toda a cidade de Lisboa. Gosto mais da Baixa do que Santos ao final da tarde (acreditem que gosto mesmo de Santos, não só por ser "aquela" zona dos bares e tal mas também por todas as recordações que aquela zona me trás, todas as emoções que não dá mesmo para explicar por palavras).
E ali estava eu, com a minha Mrs Pritchard, a minha love -it -or -hate -it, a minha primeira verdadeira melhor amiga. Gosto tanto do tempo que passamos juntas, aquelas horas compensam todos os dias na escola em que nos cruzamos mas não dá tempo para mais do que um " bom dia pim", três beijinhos e um abraço. Aquelas horas em que fazemos montes de promessas, nos passam as maiores maluquices pela cabeça e contamos tudo o que há para contar, incluindo algumas daquelas coisas que " ela não pode saber que tu sabes, ok?" ( ups?) mas que são tão importantes. Prometo P, agora aqui para ti, nestas férias vou dedicar-me muito mais á nossa amizade, não deixar que ela se vá como tantas que já foram, vamos solidificá-la com tardes no Kaffa e comemorá-la com brownies e batidos de morango.
A amizade para mim, chega a ser mais importante para mim do que o amor. Chego a andar quase meio ano sem namorado e pouco já me importa, os rapazes vão ter de atinar mais cedo ou mais tarde e eu prefiro lutar pela minha felicidade, mesmo que isso implique andar um ano inteirinho sem namorado. Mas agora, um ano inteiro sem aquelas pessoas que me fazem mesmo feliz e me aturam cada parvoeira, isso não.. é que não passo nem mais um dia sem elas. Estou farta de amizades por interesse e estou mais interessada em guardar as amizades que tenho do que fazer novas " só por fazer ". Conhecidos há tantos...
Acabei por não me centrar muito no tema mas para primeira vez, até que nem está mal de todo, acho eu. Espero eu.
" Hurry up Kate Nash, your friends are waiting!" dêm-lhes sempre o valor que eles mereçem, as vezes fazem mais por nós do que nós por eles.